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Minhas Recomendações

Filmes Favoritos

Capa do filme Laranja Mecânica

Laranja Mecânica (1978)

Clássico do cinema, dirigido por Stanley Kubrick, uma distopia que faz a gente refletir sobre a ineficiência do Estado em cuidar das juventudes transviadas, além de como parece ser mais fácil anular subjetividades em prol de um controle social.

Capa do filme Dogville

Dogville (2003)

Um longa de quase 3 horas, Dogville é uma produção dirigida por Lars Von Trier, no qual reflete a hipocrisia de uma comunidade no qual parece ser amorosa ao acolher a personagem principal, Grace, mas revela formas cruéis de "cuidado" ao perceber a vulnerabilidade da personagem. É de chocar.

Capa do filme Vidas Passadas

Vidas Passadas (2024)

Um drama romântico que busca fazer o telespectador refletir sobre a razão no amor. Como para se relacionar com alguém é necessário avaliar diversos contextos para além do seu sentimento que se tem pela pessoa. Para mim, me leva a pensar na máxima: o amor não é suficiente para sustentar um relacionamento.

Livros que Amo

Capa do livro Fahrenheit 451

Fahrenheit 451

Um clássico distópico no qual, em um futuro, é criminoso ter livros em casa. Nesse sentido, o personagem principal, Guy Montag, ao conhecer a jovem espirituosa Clarice, começa a questionar o porquê disso. Os livros, na narrativa, é uma metáfora para a arte, e como ela preenche nosso ser e nos liberta de um mundo que muitas vezes oprime formas diferentes de existir.

Capa do livro 1984

1984

Também um clássico da distopia, na obra temos um Estado totalitário que controla a sociedade por meio de regras rígidas e câmeras espalhadas por todos os lugares. Entre Fake News e desesperança, Winston Smith tenta sobreviver e espalhar rebeldia contra esse sistema. O livro questiona o controle social por meio do controle da linguagem e das narrativas.

Capa do livro Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Uma fantasia gostosa de ler, sendo o melhor livro da saga do bruxinho mais famoso da literatura. A história aborda a origem e a construção psicológica do vilão da série, Voldemort, algo que a adaptação cinematográfica ignorou. Também nos marca por possuir uma morte emocionante de um dos personagens mais queridos dessa série de 7 livros.

Séries que Recomendo

Capa das séries Friends e The Office

Friends & The Office

Dei uma roubadinha para indicar minhas sitcoms favoritas! Gosto das duas pois elas me ajudam a pensar em como podemos aproveitar a vida cotidiana em seus momentos mais ordinários. Como diz a Pam Beasly, personagem de The Office: "há muita beleza nas coisas ordinárias".

Capa da série Sons of Anarchy

Sons of Anarchy

A série que mais mexeu comigo a ponto de ser a única que me fez chorar. Intensa, dramática e com uma trilha sonora impactante, acompanhamos, ao longo de sete temporadas, os dilemas morais de Jax Teller na busca em fazer seu clube de motoqueiros se tornar livre da criminalidade.

Capa da série Breaking Bad

Breaking Bad

A série tecnicamente mais impecável. Sendo uma aula de roteiro e atuação, a produção demonstra a decadência moral do anti-herói Walter White, a partir do momento que começa a ganhar dinheiro e poder ao traficar metafetamina, indo para caminhos cada vez mais tenebrosos.

Músicas do Momento

Capa do álbum contendo Conversa de Botas Batidas - Los Hermanos

Conversa de Botas Batidas

Los Hermanos nos presenteia com uma letra que fala sobre relacionamentos e suas complexidades, com uma melodia que mistura melancolia e esperança.

Capa do álbum contendo Calma - Maglore

Calma - Maglore

Uma música que nos lembra da importância de desacelerar e encontrar paz em meio ao caos do dia a dia, com uma melodia envolvente e letras reflexivas.

Capa do álbum contendo Dias da Juventude - Terno Rei

Dias da Juventude

Terno Rei traz uma reflexão nostálgica sobre a passagem do tempo e as memórias que carregamos da nossa juventude, com uma sonoridade única.

Capa do álbum contendo Vai Acontecer de Novo - Paulo Miklos

Vai Acontecer de Novo

Paulo Miklos nos traz uma música que fala sobre recomeços e a natureza cíclica da vida, com sua característica voz marcante e arranjos envolventes.

Capa do álbum contendo Tudo o Que Não Fiz - O Terno

Tudo o Que Não Fiz

O Terno apresenta uma reflexão profunda sobre arrependimentos e escolhas não feitas, com sua característica mistura de psicodelia e MPB contemporânea.

Capa do álbum contendo De Onde Vem a Calma - Los Hermanos

De Onde Vem a Calma

Los Hermanos retorna com uma música que explora a busca pela serenidade em tempos turbulentos, com harmonias marcantes e letra introspectiva.

Textos para Refletir

Um dia eu estava em uma apresentação do cantor gaúcho Humberto Gessinger e ele, ao cantar a música "pose", da sua antiga banda Engenheiros do Hawaii, fez uma seguinte sugestão ao público: "quero ver todo mundo desafinando comigo". Em um show, isso é muito incomum de acontecer. Depois parei e pensei no sentido daquela frase: "desafinar do coro dos contentes", que é um trecho cantado na música.

O que seria desafinar? Desafinar está totalmente ligado a uma desarmonia sonora que, aos ouvidos de outras pessoas, não é nada digno de elogios.

Humberto estava ali, cantando sua composição, dizendo: quem está contente não liga muito para a técnica. Vamos cantar sem se importar muito com o julgamento alheio. Cante sem se importar se a sua alegria faz sentido para outras pessoas.

A alegria é uma emoção, e ela tem como função promover um aumento do vínculo afetivo nas comunidades sociais. Quando estamos alegres, mostramos que conseguimos fazer uma leitura e uma absorção de acontecimentos que, para nós, são agradáveis. Além disso, a alegria é contagiante. Uma das formas de expressar a alegria é cantando. Quem nunca foi tomar banho e se sentiu um artista cantando músicas debaixo do chuveiro?

Eu acho que essa é a ideia. Desafinado o coro dos contentes. Todos cantando juntos, em alegria, se conectando emocionalmente uns com os outros. Aproveitar o momento de alegria sem se preocupar com muita coisa, sem ligar muito para o que os outros vão achar.

E você, como tem costume de expressar a alegria? Você já percebeu como a emoção alegria se expressa em você?

“E eu que já não quero mais ser um vencedor, levo a vida devagar pra não faltar amor”
(O Vencedor, Los Hermanos)

Não é anormal estarmos navegando nas redes sociais e nos depararmos com diversos influenciadores e/ou coach's que passam em nosso feed pregando quase que um manual de como fazer sucesso pessoal e/ou profissional na internet ou mostrando recortes de vida “invejáveis”. Muitas vezes a comparação indevida se torna inevitável. E, então, nos deparamos com sentimentos de autodesprezo e ansiedade. De forma quase que automática, pensamos que “vencer” só será possível se tivermos aquele sucesso: seja no corpo, na profissão ou na relevância daquele ser nas redes sociais.

Diante de tantos “manuais”, difícil ficar inerte diante de tanto bombardeio. “Faça isso”, “Faça aquilo”. E, quando o isso e aquilo não faz sentido para você, o que fazer? Chorar, se entristecer, se sentir um derrotado? Nós não somos apenas o que produzimos e podemos muito bem viver se sentindo inadequado e medíocre.

Acredito que perder a sua autonomia em prol do e apenas sucesso ou para se encaixar em modelos é adoecedor. Não é à toa que se vem estudando muito a relação de redes sociais e o aumento da ansiedade.

Nessas horas, sempre friso a importância de olhar para si. Vê o que te representa e o que realmente faz sentido para você. Ter esse autocuidado de filtrar tudo o que é consumido nas redes sociais parece ser cada dia mais essencial. Deixar de seguir alguns perfis também é uma forma de autocuidado.

Então, como essa canção dos Los Hermanos, se for para seguir alguns manuais de sucesso a ponto de se adoecer, é melhor mesmo ser perdedor. Levar mesmo as coisas no seu ritmo para que sobre tempo para amar o que é importante para você.

E você, tem se percebido exercendo o autocuidado também nas redes sociais? Vale a pena adoecer para se tornar relevante de alguma forma?